Resumo
Introdução: Variáveis nutricionais e de desenvolvimento no nascimento e na vida precoce podem predizer o número de dentes erupcionados que as crianças têm em sua cavidade oral. Objetivo: Verificar a cronologia e a sequência de erupção dental decídua de crianças do município de Itajaí, confrontando dados referentes a elementos dentais, gênero, idade, nível socioeconômico e amamentação. Material e métodos: Realizou-se um estudo transversal com 1.297 crianças divididas pelo gênero e pela idade. Para testar a hipótese de que a erupção dental decídua varia em cada dente para o sexo masculino e feminino, comparativamente, utilizou-se o teste t. Resultados: Observou-se início mais precoce da erupção nos meninos com o dente 61 (incisivo central superior esquerdo), aos 10,6 meses, e término com o dente 65 (segundo molar superior esquerdo), aos 30,9 meses. As meninas começaram a erupção dental com o dente 71 (incisivo central inferior esquerdo) aos 12 meses e terminaram com o dente 85 (segundo molar inferior direito) aos 31,55 meses. Houve variação na análise das médias de erupção pelo teste t entre os gêneros para os dentes 63, 72, 73 e 83. O tempo médio de erupção para o sexo masculino foi de 20,30 meses e para o feminino foi de 19,55. Verificaram-se médias de erupção maiores estatisticamente insignificantes nas crianças que receberam amamentação além dos 6 meses de idade. Conclusão: Tais valores pressupõem que, assim como a sequência, o tempo médio de erupção dental é determinado geneticamente. Influências ambientais, como tipo de amamentação, não alteram as médias de erupção. Artigo publicado em: Rev Sul-Bras Odontol. 2010 Oct-Dec;7(4):406-13.
Autor: patria@univali.br.
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