Resumo
O presente estudo teve como objetivo avaliar quantitativamente o grau de reabsorção radicular em dentes com tratamento endodôntico (Grupo 1) e dentes com vitalidade (Grupo 2), antes e após o tratamento ortodôntico. A amostra foi composta de 20 indivíduos, dos gêneros masculino e feminino. O critério de seleção foi a presença de um incisivo superior com tratamento endodôntico prévio ao tratamento ortodôntico e o seu correspondente homólogo, com vitalidade para controle e parâmetro de comparação. As medições foram realizadas em radiografias periapicais e modelos de estudo em gesso obtidos antes e após o tratamento ortodôntico corretivo, por um único operador, com um paquímetro digital e auxílio de uma lupa. Mediu-se na radiografia, o comprimento total (da borda incisal até o ápice radicular) e a altura da coroa do dente tratado endodonticamente e do correspondente com vitalidade. Seguiu-se a medição da altura da coroa (da borda incisal até a margem gengival) de ambos os dentes nos modelos em gesso e aplicou-se regra de três baseada no método de Huckaba (1964), para se obter o comprimento real dos dentes. Os resultados demonstraram que, apesar do grupo 1 ter apresentado um grau de reabsorção menor que o grupo 2 ao final do tratamento ortodôntico, essa diferença não foi estatisticamente significante (p = 0.05). Concluiu-se que os dentes com tratamento endodôntico apresentaram menor grau de reabsorção radicular ao final do tratamento ortodôntico. Artigo publicado em: Revista Odonto Ciência – Fac. Odonto/PUCRS, v. 20, n. 47, jan./mar. 2005, 50-56.
Baixar texto completo.Autor: tatibk@terra.com.br
2 comentários:
Parabéns pelo blog.
Já está nos meus favoritos.
bj
Obrigado Kellen. Contamos com sua participação.
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